9 de set. de 2013

Miley Cyrus é dirigida por Terry Richardson no clipe de “Wrecking Ball”

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por Caio Coletti

Créditos devidos a moça Miley Cyrus: toda a apuração visual que faltava a “We Can’t Stop” sobra em “Wrecking Ball”, o novo vídeo lançado hoje (09). Com a fotografia sempre limpa e elegante de Terry Richardson filmando Miley em um set minimalista com uma bola de demolição e três paredes ciimentadas, a discrepânica música-visual fica bem mais suavizada.

A balada urbana de bela melodia levada com alguma propriedade por Cyrus nos vocais não podia insistir no mesmo clima de festa lisérgica do primeiro single. A moça ainda se comporta como se quisesse trazer o kitsch para o mainstream (uma missão que nós discutimos aqui), lambendo martelos e balançando nua e insinuante na corrente da bola de demolição, mas agora o visual parece admitir que isso é pop polido e gostosinho.

Não há nada de errado com isso. Errado é pretender ser outra coisa.

CRÍTICA COMPLETA

Miley lançou hoje, 09/09, seu mais novo single do albúm Bangerz, que tem lançamento previsto para 8 de Outubro. O single intítulado "Wrecking Ball", ao contrário do que a maioria estava esperando, não tem nada haver com pênis, sexo, drogas, twerk ou festa.

Ao contrário, o single tem a cara da Miley de "The Climb", porém mais madura. A letra retrata um dos temas que já foi o favorito da cantora, o "amor". No single a "bola de demolição" personifica um amor tão intenso que, quando acaba, destrói as partes envolvidas. Tem a carinha de uma antiga música da cantora, "Goodbye", não tem?

O novo single mostra que apesar de Miley ter crescido fisica e pessoalmente, sua essência de personalidade não mudou, e levanta a suspeitas de que os twerks que ela anda praticando em apresentações e vídeos são realmente apenas uma jogada de marketing para que os preconceituosos com a "Disney girl" possam ouvi-lá daqui em diante com um novo conceito (mesmo que não dos melhores, porque o twerk não levanta a moral de ninguém, vamos combinar) .

O clipe tem direção de Terry Richardson, famoso por fotografar as celebs em poses um tanto quanto insinuativas. E no clipe ele deixou sua essência fotográfica aflorar. Miley aparece semi nua em 90% do clipe. Mas vamos também observar a parte que o vídeo fala de um amor que destruiu a pessoa, ou seja ela ficou sem nada, nem as roupas do corpo. Ela também beija o martelo, mas ele seria a personificação da pessoa que destruiu sua vida? Porque depois ela destroi todo o cenário com esse martelo.

Apesar da pegada sexy o clipe é bem maduro, e acompanha muito bem o ritmo da música e a letra, que apesar de dançante é bem tristinha, e tem uma pegada TOTALMENTE oposta do primeiro single da cantora com o novo albúm, a música "We Can't Stop". Com o lançamento desses dois singles já da pra ver que o albúm vai ser bem consistente e prometer fazer muito sucesso, afinal ainda há a tão esperada parceria de Miley e Britney Spears. Será que Bangerz vai vir pra competir com Prism e ArtPop? É esperar pra ver.

Gabis Paganotto

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