27 de abr. de 2013

Top 5: Preciosidades escondidas em álbuns de 2013 (edição #2)

Paramore01

Não é a gente não gostasse do Paramore antes, mas precisamos ser sinceros e admitir que o último álbum do agora trio nos fez gostar um pouco mais deles. O auto-intitulado álbum, lançado no começo do mês, é o quarto da carreira da banda, e o primeiro sem os irmãos Farro, co-fundadores. A aclamação crítica e o primeiro #1 da banda na BIllboard confirmam que Paramore, o álbum, é mesmo uma bela alquimia pop rock.

E por isso é com eles que começamos nossa segunda edição de um top 5 que pretendemos tornar recorrente n’O Anagrama. Como todo álbum tem aquela pérola escondida que (ninguém entende porque) não se torna single, a gente resolveu listar para você aquelas que valem a pena garimpar nos álbuns de 2013. Sempre que a gente reunir cinco dessas, a gente posta aqui.

Edição #1

1ª posição – “Ain’t It Fun” (Paramore, Paramore)

Quando uma banda tem a presença de espírito de misturar guitarras, sintetizadores, vocal mezzo-soul mezzo-synthpop e corais gospel, o mundo precisa parar para ouvir. O Paramore saiu-se com uma das canções mais bem boladas e improváveis do ano com “Ain’t It Fun”, dona de letra profundamente irônica como só Hayley consegue escrever e cantar. O supracitado coral adiciona o fator contagiante enquanto a moça dos cabelos vermelhos mostra que é uma vocalista de soul melhor do que se poderia esperar.

Do mesmo álbum, atenção para: "Daydreaming", "Hate to See Your Heart Break"

2ª posição – “Can’t Stop” (OneRepublic, Native)

A elasticidade de gêneros do OneRepublic é quase proporcional ao talento de seu frontman, Ryan Tedder. Mas se no Native o moço se superou (sim, a gente também achava que isso era impossível), “Can’t Stop” está definitivamente no páreo para ser a melhor canção composta por Tedder. E ele é o responsável por “Halo”, gravada por Beyoncé, e “Bleeding Love”, que foi eternizada por Leona Lewis. A batida deliciosa e a produção com sintetizadores, guitarras distorcidas e pianos acompanha um refrão no qual a voz de Tedder atinge notas inéditas.

Do mesmo álbum, atenção para: "Counting Stars", "I Lived", "Something I Need", "Preacher"

3ª posição – “Set Me Free” (Charli XCX, True Romance)

A gente não sabe quanto a vocês, mas nós aqui d’O Anagrama já consideramos Charli XCX a nova primeira-dama do synthpop. “Set Me Free” é uma entre várias fábulas românticas em forma de canção do True Romance, álbum de estreia da moça, lançado no último dia 12. Mas é a que tem a melodia mais deliciosamente composta (“I can taste your lips on my lips/ Your kisses make me out of control”), com um pré-refrão de notas longas que Charli carrega no puro brilhantismo.

Do mesmo álbum, atenção para: "Black Roses"

4ª posição – “Now I’m All Messed Up” (Tegan and Sara, Heartthrob)

Na mudança de estilo drástica das irmãs Tegan e Sara Quinn, as batidas oitentistas e os sintetizadores convivem com pianos de acordes fundamentais e linhas melódicas que, se não de lembrar Cyndi Lauper, você pode se considerar pouco entendido de cultura pop. “Now I’m All Messed Up” tem o refrão mais forte do disco e a construção mais curiosa, com o teclado marcando os versos e a explosão do synthpop no refrão (e pós-refrão, o já eterno: “Go! Go! Go if you want! I can’t stop you!”).

Do mesmo álbum, atenção para: "I Couldn't Be Your Friend", "Love They Say"

5ª posição – “For Once” (Virginia Labuat, Night & Day)

Vencedora de um programa de talentos espanhol, Virginia Maestro juntou-se a banda Labuat e agora assina o nome do trio como seu sobrenome. Night & Day é o segundo álbum sob esse pseudônimo. Enquanto o primeiro, Dolce Hogar (2011) trazia um som pop rock e por vezes acústico – lembrando Meiko e outras artistas do naipe –, essa nova investida traz um clima  nostálgico da década de 50. “For Once” é uma delicinha country tradicional com corais e banjos.

Do mesmo álbum, atenção para: "I Wonder"

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