10 de fev. de 2013

Review: Glee, 04x13 – Diva

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por Amanda Prates
(Twitter - O Que Vi Por Aí)

Preciso ser sincera e confessar que ainda não me decidi sobre ter ou não gostado do último episódio de Glee, que pareceu um daqueles clássicos com competições entre os membros do New Directions da primeira temporada, só que bem mais fraco. O que tio Ryan fez nele foi suficiente para que essa que vos escreve ficasse com dúvida sobre uma possível e tão esperada recuperação da série (visto a qualidade de “Naked”), ou se este seria mais um daqueles episódios “sem sal” típicos desta temporada. Desde “Diva”, tornou-se difícil prever os rumos que serão tomados na série, e eu me recuso a tentar fazê-lo.

Pois bem, o episódio começa com a diva mor da série: Rachel. Kurt, insatisfeito com o egocentrismo exacerbado da moça, desafia-a para um diva-off, o Midnight Madness, e acha que só um duelo diva versus diva pode trazer a “dona poderosa de NYADA” de volta à realidade. Enquanto isso, Emma aconselha Finn a fazer um Diva Showdown no New Directions, o que faz Tina enxergar as coisas sob outra perspectiva. A partir daí, ela, Unique, Brittany e... Blaine (!) fazem libertar a diva que existem dentro de si, numa das melhores performances do episódio com “Diva”, da Beyoncé, a qual eu tomo a liberdade de dizer que a versão de Glee foi, de longe, melhor que a original (ok, me julguem!), uma vez que eles deram uma “cara” mais pop à canção e menos R&B e hip hop.

Ainda em Ohio, Santana volta mais bitch do que nunca a pedido de Finn para uma demonstração do que é ser uma personalidade com brilho próprio, e ainda tem a oportunidade de enfrentar Sam para fazê-lo terminar o relacionamento com Brittany, o que não lhe trouxe bons resultados. Essa história pareceu meio sem lógica, analisando os primeiros episódios da temporada. Mas, o sentido de Glee é mesmo não ter lógica.

De volta a NY, Kurt e Rachel se enfrentam interpretando a canção “Bring Him Home”, do musical Les Misérables e, nada tão inesperado, Kurt levou a melhor. A moça, como é de praxe, deixa seu lado diva de lado e encarna a rainha do drama, o que faz com que Kurt coloque a amizade dos dois nos eixos novamente. Concomitantemente, Tina mostra que sua paixonite pro Blaine não era mais um detalhe sem lógica do tio Ryan, provando ser a coisa mais idiota inventada em Glee. A moça, que abriu seu coração e cuidou do ex Warbler enquanto ele não percebia isso, sentiu a mulher poderosa dentro de si e performou “Hung Up”, da Madonna, o que lhe rendeu o primeiro Prêmio Diva do McKinley High (e resultou num hilário “She never wins anything” vindo de Brittany).

E na pressão com o casamento, Emma tem mais um surto de TOC, e é daí o momento mais surpreendente e desesperador até: Finn tasca um beijo na ruivinha! Resta esperar para ver no que vai resultar tudo isso. Mas, o destaque do episódio, sem dúvidas, vai para a performance de “Girl On Fire”, por Naya Rivera, enquanto mostra a decisão e vontade de Santana em mudar-se para New York. Sim, e ela o faz. No mais, “Diva” veio recheado com sete ótimas apresentações, mas ainda sem o estilo Ryan Murphy de surpreender no geral.

Músicas do episódio:

◘ "Diva", de Beyoncé, interpretada por Brittany (Heather Morris), Unique (Alex Newell) e Tina (Jenna Ushkowitz), com Marley Rose (Melissa Benoist), Kitty Wilde (Becca Tobin) e Blaine Anderson (Darren Criss); veja aqui.

◘ "Don't Stop Me Now", de Queen, interpretada por Blaine; veja aqui.

◘ "Nutbuch City Limits", de Ike & Tina Turner, interpretada por Santana (Naya Rivera); veja aqui.

◘ "Make No Mistake (She's Mine)", de Barbra Streisand e Kim Carnes, interpretada por Santana e Sam (Chord Overstreet); veja aqui.

◘ "Bring Him Home", do musical Les Misérables, interpretada por Rachel (Lea Michele) e Kurt (Chris Colfer); veja aqui.

◘ "Hung Up", de Madonna, interpretada por Tina; veja aqui.

◘ "Girl on Fire", de Alicia Keys, interpretada por Santana; veja acima.

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Próximo Glee: 04x14 – I Do (14/02)

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