por Gabis Paganotto
(Twitter – Tumblr)
Bom, como eu já cansei de repetir ao longo desse um ano que ando escrevendo para O Anagrama, moda é mais do que apenas roupas e acessórios. Nosso dia a dia é moda.
Tentando lhes parecer um pouco mais inteligente do que sou a palavra moda tem o radical “mod” que significa modo. Ou seja, moda, é o nosso modo de pensar, de falar, de agir e de permitir que o meio interfira no modo como somos em um todo.
Hoje vou falar de uma moda, e de um modo de vida que conquistou cabeças e libertou pensamentos nos anos 70. O movimento Hippie.
O movimento prezava o “paz e amor”, e acima de tudo a utilização consciente e respeitosa de tudo que era natural.
Os hippies, como ficaram conhecidos os adeptos do movimento, utilizavam-se sempre de roupas largas que favoreciam o conforto e que não tinham como objetivo valorizar o corpo ou os pontos mais fortes dos mesmos, uma vez que pregavam que todos eram iguais. Dignos de amor e do direito de usufruir de tudo que a “Mãe natureza” oferecia.
Por todos seus conceitos e aproveitamento de recursos naturais o estilo hippie ficou conhecido por peças icônicas como coletes de couro, calças pantalona de boca larga ou boca de sino como são mais conhecidas (mais tarde adaptadas pro jeans), batas e rendas. A paleta de cores utilizadas era bem grande, ia desde cores bem vivas dos furgões até os tons pastéis das roupas que por serem geralmente feitas de tecidos simples, não tinham cores vibrantes.
Hoje temos ainda muitas influências do estilo hippie, como o novo “folk” que nada mais é que um hippie romântico por assim dizer. Porém o mais importante, o lema “Paz e amor!” parece que foi deixado para trás, uma pena.
Espero que tenham gostado. Beijos!
Gabis Paganotto escreve todo dia 24.
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