19 de out. de 2012

Wibbly Wobbly Timey Wimey Stuff: Whovians e terrestres, Doctor Who chegou ao O Anagrama! (Parte 2)

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por Andreas Lieber
(Tumblr)

Uma guerra aconteceu. Gallifrey, lar dos Time Lords, lutou bravamente contra os Daleks, mas sucumbiu e desapareceu no tempo. Um sobrevivente, no entanto, conseguiu escapar: Doctor, o último dos Time Lords. Adquirindo renovado apreço pela Terra e seus habitantes, sendo humanos todos os companions dessa nova fase, embora haja rumores de que a próxima será algum tipo de inteligência não humana, esse viajante galático foi trazido de volta em 2005 pela BBC. As aventuras do último Gallifreyan se tornam mais intensas e várias coisas sobre o passado do Doctor são reveladas (embora tenhamos vivido esse passado na fase antiga, nada era totalmente claro) e em vários episódios recebemos informações sobre a guerra que devastou seu planeta e sobre o futuro da humanidade. Outra novidade é o retorno do sonic screwdriver, uma ferramenta usada pelo Doctor para abrir portas, fazer leituras sônicas, descobrir origem de ondas de radares, etc., que estava sumida nas últimas temporadas da série, a ligação muito mais forte entre o Doctor e seus companions e uma TARDIS totalmente nova e remodelada por dentro.

Conhecendo os novos Doctors:

9º Doctor (Christopher Eccleston)

O retorno da série é marcado pela tentativa de invasão à Terra por um ser alienígena chamado Nestene Consciousness, que dá vida a materiais de plástico (principalmente manequins, os Autons que foram introduzidos na época do terceiro Doctor) e os transformam em seres maléficos. No meio dessa confusão toda, o Doctor (obviamente presente) salva Rose Tyler (Billie Piper), uma atendente de loja, e oferece a ela a possibilidade de viajar na TARDIS. O Doctor de Eccleston é marcado por comentários sarcásticos feitos em um pesado sotaque do norte inglês e uma impulsividade infantil que geralmente os mete em confusão. Sempre vestido em uma jaqueta de couro, ele imortaliza a expressão “Fantastic!” (Fantástico!), dita com um sorriso de orelha a orelha.

Juntamente com Rose, a primeira companion da fase nova, corajosa e impulsiva, sempre acreditando no melhor das pessoas, eles visitam Charles Dickens, a Segunda Guerra Mundial, onde conhecem o capitão Jack Harness (que se torna recorrente durante a série), lutam contra uma raça meio reptiliana que quer dominar a Terra e até veem a explosão do planeta daqui a cinco bilhões de anos. Eccleston permanece na série por apenas uma temporada, sofrendo ferimentos mortais no último episódio em decorrência de uma luta contra os Daleks, seus inimigos mortais e que ele pensava estarem extintos desde a batalha que destruiu seu planeta, tendo que regenerar-se em outro corpo. Nesse final, nos é apresentado a imensa importância de Rose para a salvação do planeta; ela é também a primeira companion da série moderna a presenciar uma regeneração.

10º Doctor (David Tennant)

Com a regeneração celular completa, o Doctor resurge na forma magrela e espevitada de David Tennant, que caracteriza o personagem usando ternos, gravata e Converse, ocasionalmente óculos redondos e um cabelo fantástico, imortalizando a frase em francês “Allons-y!” (Vamos!) e cunhando expressões como “Brilliant!” (Brilhante!), “Well...” (Bem...) e “Beautiful!” (Lindo!). De movimentos rápidos e raciocínio mais ainda, o décimo Doctor é geralmente conhecido como o melhor de todos, sempre conversando com um tom amigável e despreocupado, fazendo piada com todos a qualquer momento. Embora tenha uma personalidade leve e um coração mole, ele frequentemente mostra seu lado vingativo e que não presenteia as pessoas com uma segunda chance. Tennant permanece na série por três temporadas, além de um ano com episódios apenas especiais de datas comemorativas¹ e viaja com três companions, respectivamente.

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Rose Tyler (primeira companion) ◘

Ainda levando consigo a que muitos consideram a melhor companion de todos os tempos², Rose Tyler (Billie Piper), nessa nova temporada o relacionamento dos dois floresce, ganhando tons de romance entre as tramas enfrentadas por eles, que passam por bonecos assassinos em Versailles, onde conhecemos Madame de Pompadour, uma figura histórica real, um lobisomem na corte da rainha Victoria, onde o Doctor ganha o título de Sir e Rose de Lady, e uma dupla de episódios em que os dois ficam presos em uma nave espacial que orbita com sua tripulação infinitamente na sombra de um buraco negro (sendo esses alguns dos episódios mais assustadores da série e que mostram a verdadeira natureza dos sentimentos de Rose pelo Doctor), entre várias outras peripécias.

Acabam por viajar com eles, às vezes, Jackie e Mickey, a mãe e o ex-namorado de Rose; nos dois últimos episódios da temporada, a velha raça de inimigos do Doctor, os Cybermen, inteligências robóticas sem espectro algum de emoção que querem dominar a Terra passando de uma dimensão a outra, retornam. Nesse ínterim, há a partida de Rose da série, sendo considerada uma das melhores (e mais desesperadoras) cenas de toda a nova geração.

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Martha Jones (segunda companion) ◘

Tendo derrotado mais esse perigo, o Doctor agora sofre com a partida de Rose e logo encontra Martha Jones (Freeman Agyeman), sua nova companion, quando um hospital em Londres é, repentinamente, transportado para a Lua. Sendo ela mesma uma médica, iria viajar com o Doctor apenas uma vez, mas acaba permanecendo a temporada inteira ao conseguir do Doctor a promessa de que ele a retornaria a Terra no mesmo ano para que pudesse terminar sua residência. Martha é considerada uma das companions mais técnicas de todas e é muitas vezes vista apenas como uma substitua de Rose, embora também possua grande inteligência e controle de situações perigosas.

Juntos eles enfrentam algumas das melhores tramas da série, como uma visita a um Shakespeare assombrado por bruxas, uma dupla de episódios onde há novo encontro com os Daleks que estão construindo um império em Manhattan (esses episódios também são estrelados por Andrew Garfield, o Peter Parker de O Espetacular Homem-Aranha), uma experiência do doutor Lazarus, um humano que busca a juventude eterna, onde somos apresentados à família de Martha. Também vamos para o ano pré Primeira Guerra Mundial, onde o Doctor perde a memória e se torna humano, cabendo a Martha a restauração de sua origem; nos é apresentados, ainda, um novo vilão, os Weeping Angels, em um episódio de tirar o fôlego estrelado por Carey Mulligan (Educação), e é nesse episódio que o Doctor tenta explicar o tempo não como uma linha reta, mas sim como algo meio... Wibbly wobbly, timey wimey.

Na dupla de episódios finais há a descoberta de que outro Gallifreyan ainda vive: o Master. Sendo um inimigo já recorrente do Doctor, que o acreditava morto há muito tempo, ele consegue dominar a Terra e infligir uma ditadura do terror. A resistência se molda na forma do Doctor, Martha e alguns aliados recrutados pelo mundo, como a mãe de Martha, que marcham para a batalha.

Donna Noble (terceira companion)

Donna Noble (Catherine Tate) é a última companion de David Tennant como Doctor, e sem sombras de dúvidas, a mais divertida e compassiva. Sua primeira aparição é no especial de Natal entre a segunda e a terceira temporada, logo depois da partida de Rose. Ela aparece na TARDIS do nada, vestida de noiva, berrando e exigindo ser levada de volta à Terra para o seu casamento. Durante esse especial, eles enfrentam a temida Imperatriz dos Racnoss, uma raça parecida com aranhas gigantes que estava adormecida no interior da Terra desde a sua formação e que tem uma estranha ligação com Donna. Ao fim, a Imperatriz é derrotada, o Doctor continua sofrendo por Rose e Donna fica sem noivo e, quando oferecida uma vaga na TARDIS, resolve permanecer na Terra.

Depois de uma temporada inteira (com Martha como companion), o Doctor reencontra Donna, que havia formado uma espécie de clube com apenas ela de membro para procurar pistas do viajante misterioso, em uma das cenas mais engraçadas de toda a série: Donna está olhando para uma sala através de um vidro na porta enquanto o Doctor está pendurado em um andaime do lado de fora da janela, começando a conversar silenciosamente entre si com 100% de toda a graça nas expressões de Tate e Tennant. Donna é relativamente mais velha que as outras companions e vive com a cabeça na Lua, é forte e destemida, com uma compaixão e senso de humanidade aflorados que entram em embate com algumas características do Doctor. Ela vivia apenas com sua mãe, com quem não se dá bem, e com seu avô, que acaba por viajar com eles em alguns episódios.

Juntos, eles passeiam por Pompeia na véspera da erupção do Vesúvio, vão ao planeta dos Ood, uma raça feita para servir, ficam presos entre uma guerra de humanos e Hath num futuro distante onde uma máquina acaba lendo o DNA do Doctor e dando origem a uma outra pessoa: a filha do Doctor. Encontram Agatha Christie e a ajudam a solucionar assassinatos, ficam presos em um planeta-biblioteca que contem os registros escritos de todas as galáxias e enfrentam os temíveis Vashta Nerada, alienígenas invisíveis que se alimentam de luz e energia. É nesse episódio que há a introdução da professora de Arqueologia River Song, personagem importante do desenrolar da série.

A dupla de episódios que formam o season finale da quarta temporada é uma das mais aclamadas pelos fãs de toda a série. Quando o novo líder dos Dalek, Davros, transporta vinte e sete planetas para o buraco no tempo e espaço conhecido por Medusa Cascade com a intenção aparente de destruir todo o universo, o Doctor precisa recrutar uma gangue à la Scooby-Doo: Donna, Martha, a mãe da Martha, Mickey, Jackie, Capitão Jack Harkness, Sarah Jane Smith e seu filho³, Ianto e Gwen⁴ e, rufem os tambores, Rose Tyler! Com uma mega operação dividida entre a nave dos Dalek, a Terra e a TARDIS, contando com muitas cenas de perder o fôlego e euforia, somos encaminhados para a guerra final e a salvação da Terra. Com um misto de lágrimas pela volta de personagens e a ansiedade pelo desfecho da trama, a série desenrola vários mistérios de temporadas antigas. Depois do grand finale, com vitória obviamente pró-universo, há a despedida de Donna, que desempenhou papel extremamente importante na luta; juntamente com a despedida de Rose, é uma das cenas mais tristes da série, arrancando lágrimas até dos Whovians (codinome para os fãs da série) mais corações de pedra.

Notas:
¹Conhecidos por “Especiais de 2008-2010”, eles marcam a passagem da quarta para a quinta temporada e a mudança do Doctor de David Tennant para o de Matt Smith.
²Há um impasse quanto a melhor companion, o título fica entre Rose Tyler e Sarah Jane Smith.
³Sarah Jane Smith ganhou um spin-off chamado The Sarah Jane Adventures onde, juntamente com o filho e outros personagens, investiga fenômenos alienígenas na Terra, com base em suas aventuras com o Doctor.
⁴Ianto e Gwen são dois personagens do spin-off Torchwood, uma UNIT comandada pelo capitão Jack Harkness que luta contra a invasão alienígena.

11º Doctor (Matt Smith)

“Geronimo!”, terninho de tweed marrom, suspensório, gravata borboleta (sim, porque elas são legais!), calças pretas, sapatos no meio do caminho entre social e hipster e um topete inconfundível são algumas das características que tornam Matt Smith inesquecível no papel do décimo primeiro Doctor. Tendo uma regeneração um pouco complicada, essa encarnação aparece pela primeira vez saindo de uma TARDIS meio tombada e cheia de fumaça, com as roupas ainda do décimo Doctor rasgadas e o cabelo fumegante, ganhando, assim, o apelido de “The Raggedy Doctor” (Doctor Esfarrapado) por Amy Pond, sua companion. De temperamento leve e felicidade muitas vezes infantil, sempre gentil com todas as raças que encontra pelo caminho e considerando Amy sua melhor amiga, o Doctor de Smith conquistou o público rapidamente. Mas como todos os outros Doctors, o décimo primeiro pode se enfurecer rapidamente e mostrar seu lado manipulador que, em alguns episódios, tem que ser controlado por seus companions. Ao longo da série ele demonstra o gosto por chapéus, usando um fez no final da quinta temporada (porque fezzes também são legais!) e um chapéu de cowboy no começo da sexta porque, adivinha? Chapéus de cowboy também são legais! Ele viaja com três companions ao mesmo tempo.

Junto de seus companions eles vivem algumas das aventuras mais alucinantes já vistas em temporadas que servem para oficializar a nova geração de Doctor Who, como uma visita a Churchill no meio de um bunker em plena Segunda Guerra Mundial, um encontro de vampiros em Veneza, uma ajudinha a Van Gogh em seus quadros, a invasão romana a Stonehenge, piratas amaldiçoados e bonecos assassinos, uma tentativa de assassinato a Hitler e cavalgam em dinossauros dentro de uma nave espacial.

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Amelia (Amy) Pound

Amelia Pond (Karen Gillan), a garota que esperou! Quando o Doctor estaciona uma TARDIS meio descontrolada e com resquícios de um incêndio no quintal de uma casa em Leadworth, Inglaterra, ele interrompe uma garota de sete anos que pedia ajuda aos céus sobre uma rachadura em sua parede. A ajuda, realmente, veio dos céus. Amy vê o estranho homem no quintal e, estando sozinha em casa, o convida para entrar e o ajuda no processo de adaptação ao novo corpo, onde o Doctor procura comida, declara que feijões são malignos e acaba se assentando com palitos de peixe e custard (um molho meio doce que serve de sobremesa).

Prometendo ajudar Amy com a rachadura em sua parede logo após consertar um problema na TARDIS, ele acaba se perdendo na diferença de tempo e retorna apenas vinte anos depois, encontrando uma Amy já adulta. Tendo vivido essa experiência e nunca ter ouvido do Doctor novamente fez Amy crescer com uma atitude desconfiada e um tanto quanto cínica, ela é vista como uma das companions mais wild com quem o Doctor já viajou. Amy é atrevida e ousada, com uma atitude audaciosa e muitas vezes briguenta.

Nas reviews da primeira temporada, Amy não foi vista com os melhores olhos pelos críticos, tenso sido considerada “inadequada para um programa voltado ao público infanto-juvenil”, devido a cenas em que ela tenta seduzir o Doctor. Mais tarde, com o desenvolver da personagem, foi explicado que ela agia como uma criança no corpo de um adulto, extrapolando todas as emoções que ficaram contidas quando criança e adquirindo atitude mais adulta a partir da segunda temporada, e Rory, seu noivo, passou a viajar com eles permanentemente.

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Rory Williams

Rory Williams (Arthur Darvill) nos é apresentado como alguém que cresceu na sombra de Amy Pond, amando-a desde sempre. Completamente apaixonado por ela, que sempre achou que tinha coisas mais importantes na vida a fazer antes de admitir que o amava também, passou grande parte da adolescência falando de um certo Doctor, o que fez Rory virar um enfermeiro. No começo da série, ainda noivo de Amy, ele se sentia deixado de lado e acreditava que sua amada gostava mais do misterioso viajante que dele próprio.

Após a decisão de que ele seria um companion permanente e do casamento com Amy, Rory começa a mudar de perspectiva na série, o personagem de Darvill se torna algo como um herói atrapalhado que sempre quer salvar e proteger Amy, se tornando, ao longo da série, mais confortável com seu novo estilo de vida e adepto a aventuras cada vez mais arriscadas.

River Song

“Hello, sweetie!”, parece ser uma das frases prediletas de serem ditas ao Doctor pela professora de Arqueologia River Song (Alex Kingston), apresentada na série ainda com o décimo Doctor e caracterizando uma personagem envolta em mistérios. Ao aparecer na quarta temporada, ela alegava já conhecer o Doctor e diz que nunca o tinha visto tão jovem; o mistério começa, no entanto, quando o Doctor não a reconhece, mesmo ela sabendo vários fatos de sua vida. Ao longo da série, descobrimos que ela própria é uma viajante do tempo, embora não seja uma Time Lady, e que seus encontros com o Doctor acontecem fora de sincronia, sendo ela uma companion futura.

River Song é uma versão feminina de Indiana Jones, com coragem de sobra e segredos guardados a sete chaves em todos os cantos do universo. Em seu retorno à série, na quinta temporada, descobrimos que ela está presa por um crime que, aparentemente, é grave, mas sendo River a mulher que é, nenhuma cadeia é capaz de prendê-la e ela sai a seu bel prazer quando vê que a hora é certa. O personagem de Kingston é considerado pelos produtores um dos mais importantes da série e fundamental para a vida do Doctor e, apesar de ser uma companion fixa em todos os episódios, ao longo da sexta temporada descobrimos exatamente o porquê, é de deixar todos de queixo aberto. Mas, como diria a própria River: “Spoileeeers!”.

JENNA-LOUISE COLEMAN

Oswin Oswald/Clara Oswald ◘

Pouco se sabe da nova companion do Doctor, que será interpretada por Jenna-Louise Coleman, a garota-abacate. Contam que quando ela ficou sabendo que tinha ganhado o papel na série, estava segurando um abacate nas mãos, deixando-o cair na euforia e ploft, o resto vocês já podem imaginar. No primeiro episódio da sétima temporada, Asylum of the Daleks, Coleman interpreta uma humana já morta, Oswin Oswald, cuja mente ficou presa no corpo de um Dalek, sacrificando-se no final para salvar o Doctor e seus companions.

Nenhum dado oficial foi divulgado sobre ela, apenas que deverá chamar-se Clara Oswald, e o mistério de como os roteiristas irão explicar sua semelhança em aparência e sobrenome com Oswin permanece oculto.

Conheça alguns vilões:

Weeping Angels

“Não pisque! Nem sequer pisque! Pisque e você está morto.”, essa frase foi utilizada pelo décimo Doctor para introduzir os Weeping Angels, que são, talvez, um dos alienígenas com o melhor mecanismo de defesa do universo: são estátuas de pedra que, quando olhadas, se encontram petrificados quanticamente, mas ao se encontrarem livres de qualquer par de olhos, se tornam anjos devoradores de energia. Essa energia é derivada da alteração do tempo e espaço que acontece quando eles tocam em uma pessoa, que é mandada pra o passado e fica presa por lá, gerando assim uma quantidade enorme de energia temporal. Por essa razão, eles são conhecidos por “Lonely Assassins” (Assassinos Solitários) e, pra piorar um pouco a situação, eles ainda podem entrar na sua mente e a controlar se você os olhar nos olhos por muito tempo.

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The Silence

Os Silence são uma raça de alienígenas bem difícil de pegar: eles usam de um controle pós-hipnótico na mente humana que te faz esquecer que viu qualquer coisa relacionada a eles em milésimos de segundos após desviar os olhos, meio parecido com os Weeping Angels. Eles se encontram escondidos na Terra desde o princípio do princípio de sua formação e tem manipulado os eventos históricos e o rumo da humanidade para próprio benefício, que é reclamar o planeta para si. Eles preferem passar despercebidos pela humanidade até o seu grand finale, mas são capazes de matar em um segundo controlando qualquer fonte de energia ao redor.

Daleks

Se você ouvir uma voz robótica, metálica e rouca berrando “EXTERMINATE! EXTEEEEERMINATE!” por aí, pode sair correndo porque os Daleks estão por perto e vão passar por cima de você. Essa raça é o inimigo número 1 do Doctor e são os responsáveis pela destruição de Gallifrey. Eles são umas coisinhas gosmentas e repugnantes totalmente sem forma e com um olho só que rastejam dentro de uma armadura de metal em forma de... bem, Dalek. Não possuem qualquer espectro de emoções saudáveis, cultivando apenas o ódio e clamando a destruição de tudo, inclusive do universo (o que é uma coisa meio contraditória já que eles estão no universo). Eles utilizam uns raios que saem de algo parecido com bracinhos para matar seus inimigos e possuem um olho/câmera protuberante no meio da “testa”. Evoluíram de acordo com a série e agora são capazes até de tomar corpos humanos

Cybermen

Os Cybermen, originalmente humanos que trocaram seus corpos fracos e mortais por armaduras de aço e metal como medida de sobrevivência, são originários de Mondas, o planeta gêmeo da Terra. Durante esse processo de substituição das partes corporais, eles começaram a perder o senso de humanidade e se tornaram frios e calculistas, com todas as suas emoções deletadas da mente, tentando instituir uma ditadura do metal.

Na série moderna, eles retornam como agentes de um universo paralelo que invadem e tentam dominar a Terra quando o Doctor sem querer abre uma janela entre os mundos. Cada cybermen possui a força de dez humanos e utiliza raios lazer para matar seu inimigos, berrando em voz metálica seu jargão preferido “DELETE! DELETE!”.

The Master

Master é um dos vilões recorrentes na série e um “arqui-inimigo” do Doctor. Sendo ele mesmo um Time Lord, possui a capacidade de viajar pelo tempo e espaço em sua TARDIS e sempre entra no caminho do Doctor. Na série moderna, ele conta que quando criança olhou para o vortex do tempo e espaço e seu poder o deixou abalado, passando a escutar desde então o som de tambores em sua cabeça.

Sendo capaz de regenerar-se também, ele foi vivido por oito atores e seus planos circulam nos já conhecidos: dominação universal, destruição do Doctor, escravização da Terra e dos humanos, entre outras coisas iluminadas. Ele é descrito como imensamente sagaz e inteligente, com um nível de perversidade alto e sem problemas em passar por cima de quantos planetas forem necessários para atingir seus objetivos.

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