14 de jan. de 2013

Previsões para o Oscar 2013: Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante

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Saíram os indicados ao Oscar 2013! Pra quem ainda não viu a lista completa, dá uma olhada aqui. A cerimônia acontece no dia 24 de Fevereiro próximo, apresentada por Seth McFarlane, criador de Family Guy e roteirista e diretor do sucesso Ted.

Mas e o antigo favorito, A Hora Mais Escura? O novo filme de Kathryn Bigelow está começando a ficar um pouco atrás na disputa, como o Globo de Ouro de ontem deixou claro, mas se ainda tem uma carta na manga, essa carta se chama Jessica Chastain. Vem com a gente saber em quem a gente aposta para as categorias de atuação feminina:

Melhor Atriz
Aposte em:

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Jessica Chastain, por A Hora Mais Escura

Cinco anos de carreira no cinema e duas indicações ao Oscar. Jessica Chastain chegou para ficar, embora nem todo mundo que a viu em Histórias Cruzadas, o drama sobre criadas negras no interior americano no começo do século XX, tenha percebido. Sua competência implacável no papel de Miss Foote foi discreta, mas notável o bastante para a Academia. Chastain, que vem trabalhando desde os 13 anos no teatro, chega aos 35 com a possibilidade forte de ganhar o primeiro Oscar da carreira (e, depois da ameaça de boicote feita por um membro da Academia, talvez o único de A Hora Mais Escura). O National Board of Review, os críticos de Washington e o Globo de Ouro já confirmaram.

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Torcemos por:

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Naomi Watts, por O Impossível

Se esquecer Ewan McGregor na categoria de Melhor Ator foi um pecado imperdoável, deixar Naomi Watts apenas na indicação, pelo mesmo O Impossível, é quase uma heresia. Ela é tão fundamental para o filme de Bayona que é impossível concebê-lo protagonizado por outra atriz. É a intensidade e a delicadeza que ela coloca no papel da mãe da família dilacerada pelo tsunami de 2004 na Tailândia que faz o filme se conectar com o espectador da forma que consegue. E é impressionante o seu retrato da decadência física pela qual a personagem passa durante o filme. Watts, aos 45 anos, 25 de carreira e na segunda indicação, certamente merece o reconhecimento.

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E esqueceram de:

Helen Mirren, por Hitchcock

Helen Mirren, aos 68 anos, está no melhor momento de sua carreira. Após vencer o Oscar na terceira indicação, por A Rainha, em 2006, a atriz inglesa engatou uma série de papéis tanto em blockbusters como Coração de Tinta, A Lenda do Tesouro Perdido 2: O Livro dos Segredos e Red – Aposentados e Perigosos, quanto em papéis que mostraram seu infinito potencial interpretativo, como a condessa Sofya de A Última Estação (que lhe rendeu uma quarta lembrança da Academia) e a esposa do personagem-título de Hitchcock. Indicada ao BAFTA, ao Globo de Ouro, ao SAG, e ao prêmio dos críticos de Washington pela performance, é um pecado que tenha sido esquecida justamente pelo Oscar.

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Melhor Atriz Coadjuvante
Aposte em:

Anne Hathaway, por Os Miseráveis

2012 foi um ótimo ano para Anne Hathaway. Mais importante, foi um ano em que ela fez a combinação, em dois filmes, que a Academia mais ama: um blockbuster que se tornou uma das bilheterias mais bombásticas do ano sem abdicar da qualidade (O Cavaleiro das Trevas Ressurge), e um filme essencialmente artístico – melhor ainda, dirigido pelo cara que fez O Discurso do Rei e baseado em um musical clássico (esse Os Miseráveis). Não que a gente esteja reclamando dessa previsibilidade em especial. Há tempos que Anne merece algum reconhecimento pelo trabalho extremamente decente que vem fazendo. O Globo de Ouro, os críticos de Las Vegas e os de Washington assinam embaixo.

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Torcemos por:

Amy Adams, por The Master

A Academia tem o mérito de ter notado Amy Adams antes de todo mundo, a indicando em 2005 pela performance no independente Retratos de Família. No entando, agora, oito anos depois, Amy chega a sua quarta indicação sem nenhum prêmio na prateleira. E isso é uma pena quando se trata de uma das atrizes mais brilhantes que surgiram nos últimos quinze ou vinte anos. Sua performance em The Master, de Paul Thomas Anderson, conquistou os críticos de Las Vegas, que a deram o prêmio, e é a oportunidade perfeita para a Academia reconhecê-la de uma vez por todas.

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E esqueceram de:

Judi Dench, por 007 – Operação Skyfall

Dame Judi Dench está a 18 anos no papel de M, a chefe toda-poderosa de James Bond, na série do espião mais famoso do planeta. Em Skyfall, que centra na personagem muito mais do que os outros seis filmes nos quais Judi atuou, seria mais do que justo que sua excelente atuação fosse reconhecida. O BAFTA não hesitou em indicá-la, assim como o Critics Choice Awards e o Satellite Awards. Seria a sétima indicação da carreira de Dench, que já está na ativa há mais de meio século e definitivamente merece atenção do circuito de prêmios de grande visibilidade.

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