1 de jan. de 2014

Uma Ke$ha stripper, cheia de glitter e livremente obcena no clipe de “Dirty Love”

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por Caio Coletti

Há um motivo para Warrior, o segundo álbum completo de Ke$ha, ter decepcionado tanto nas vendas, e ele não tem nada a ver com qualidade. Pelo contrário: o álbum, que é solidamente o melhor da carreira da moça, sofreu de um caso extremo de propaganda mal-dirigida, com singles mal-escolhidos (“C’Mon”, really?) e um tratamento visual deliberadamente genérico para um disco que é tudo, menos isso.

A verdade é que Ke$ha não quer ser uma diva pop perfeitinha, e a dose de obcenidade, bizarrice e kitsch que ela realmente almeja colocar na sua elaboração artística está muito além daquela que a indústria seria capaz de permiti-la. “Dirty Love”, primeiro clipe assinado pela própria Ke$ha na direção, é uma demonstração bem clara disso, e é indescritivelmente bom ver a artista livre das restrições.

Convenientemente, é claro, o vídeo e a música não contarão como um single oficial.

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