por Caio Coletti
Posando pela enésima vez para o amigo Terry Richardson, Jared Leto mostrou a forma física impressionante (não exatamente no bom sentido) durante as filmagens de Dallas Buyers Club. Magérrimo, com o corpo todo depilado – o que serviu como piada, de não muito bom gosto, no discurso do moço do Globo de Ouro –, Leto estava quase irreconhecível. No próximo dia 2 de Março, no entanto, ele provavelmente vai receber a melhor recompensa pelo sacrifício: a estátua dourada do Oscar.
Melhor Ator Coadjuvante
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Jared Leto, por Dallas Buyers Club
Jared Leto é um caso a parte na indústria americana. Revelado aos 28 anos no neo-clássico Clube da Luta, o moço engatou vários projetos marcantes até 2006. Desde então, foram só outros três filmes bastante festejados pela crítica, nos quais a performance de Leto foi aclamada. Era questão de tempo até um desses projetos bissextos garantir ao moço uma indicação ao Oscar, mas ainda é uma surpresa que ele chegue ao auge da temporada de premiações como o favorito. Talvez seja hora de deixar o 30 Seconds to Mars de lado, Jared.
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Torcemos por:
Bradley Cooper, por Trapaça
Está na hora de confessar uma coisa: eu não sou o maior fã de Bradley Cooper. Sabe aquele pé atrás que todo mundo tinha em relação a ele antes de O Lado Bom da Vida? Pois é, eu ainda tenho. Mesmo assim, o moço me impressionou em Trapaça, numa atuação que é pelo menos uma dezena de vezes mais acertada do que a que lhe garantiu a indicação anterior ao Oscar. Seu agente do FBI Richie é retratado com uma hesitação nervosa que acompanha a verborragia e o carisma que são marcas do ator, e a queda moral do moço no final do filme é muito mais forte porque Cooper o interpretou assim.
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E esqueceram de:
Daniel Bruhl, por Rush
Na verdade esse é menos um esquecimento e mais uma maldosa exclusão. Bruhl, um ator alemão que a maioria dos espectadores provavelmente conhecem como o falso herói alemão de Bastardos Inglórios, esteve em todas as listas de melhores interpretações do ano por sua performance como o piloto de fórmula 1 Niki Lauda no ótimo Rush, de Ron Howard. Não só Bruhl supera em muito seu companheiro de cena Chris Hemsworth, como seu desempenho nervoso e compenetrado é um dos retratos mais estranhamente cativantes do cinema em 2013.
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