Holly Brook já tentou ser trovadora acústica no álbum Like Blood Like Honey, lançado sob o nome de batismo, e anos depois retornou como Skylar Grey, uma princesa do pop sombrio nos singles "Dance Without You" e "Invisible". A nova face da moça, no entanto, é a mais surpreendente: em “C’Mon Let Me Ride”, ela se transforma em uma improvável sex queen, com a ajuda de Eminem (que a deve uma, afinal, ela escreveu “Love the Way You Lie”). Agora, pelo menos, parece que o álbum dela, Don’t Look Down, sai em breve.
Se você tem algum preconceito com música pop latina, Julieta Venegas está aqui para te fazer perdê-lo. “Tuve Para Dar”, primeiro single do sexto álbum dessa mexicana que tem realizado um bom trabalho há algum tempo, é uma pérola pop com toques eletrônicos e uma melodia deliciosa, se tornando talvez a melhor música de trabalho da moça desde a excelente "Lento". A nova gravação de estúdio é intitulada Los Momentos, e chega às lojas em Março do próximo ano, três anos depois de Otra Cosa.
Terceiro videoclipe tirado das canções do The Haunted Man, terceiro álbum de estúdio da britânica Natasha Khan, conhecida pelo nome de palco de Bat for Lashes. A moça aposta em um caminho mais eletrônico/alternativo depois de deixar o lado Joni Mitchell/Fiona Apple florescer nos dois singles anteriores, "Laura" e "All Your Gold". O clipe tem Bat em uma peruca loira à la Marina Diamandis em “Radioactive”, e seu par romântico hipster vestido de urso (?) se esbaldando em uma house party.
Álbum do momento:
Utopia (Kerli)
Kerli é a protagonista de um caso extremo da nova dinâmica do mercado musical. Utopia, o novo álbum da estoniana, chega cinco anos depois do de estréia, Love is Dead, e vazou online antes mesmo da data de lançamento oficial ser definida (as informações de limitam a “início de 2013”). Em relação ao primeiro trabalho de cantora e compositora, esse Utopia segue um caminho mais eletrônico (ao passo que o Love is Dead encontrava sua casa num lusco-fusco entre o pop e o rock). Os singles pré-lançamento, como "Zero Gravity" e a ótima "The Lucky Ones", mostram essa mudança de direção, mas é preciso notar que a cantora também investe no soft pop, lembrando a Madonna do começo do século XXI, em faixas como “Candy”. Como tudo que Kerli faz, a nova direção musical soa legítima, levando-se em consideração, especialmente, que a cantora escreve todas as faixas do álbum.
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