13 de nov. de 2012

Björk e as placas tectônicas no clipe de “Mutual Core”

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por Caio Coletti
(TwitterTumblr)

Deixar de ver um clipe da Björk é quase um crime, e não é diferente com “Mutual Core”, lançado ontem (dia 11) como o terceiro single de destaque do Biophilia, álbum conceitual que a islandesa liberou no ano passado. No contexto de fenômenos da natureza aliados aos da música – e às emoções humanas – do CD, a canção representa o movimento das placas tectônicas e, correpondentemente, as escalas de acordes.

No vídeo, dirigido por Andrew Thomas Huang e encomendado pelo museu de arte contemporânea de Los Angeles (MOCA), a cantora se vê ao meio de grandes rochas compostas de várias camadas de diferentes cores. A evolução da música segue a dos elementos gráficos, culminando em um vulcão em erupção. A canção é levada por órgão, drum machine e pelos vocais sempre brilhantes da cantora.

Sobre a cantora, o diretor disse: “Há muita coisa vulcânica e terrestre no vídeo, e colocamos Björk em situações desconfortáveis na filmagens. Mas ela topava tudo, era completamente divertida e confiante”.

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