Já é 2012, o que significa que tem séries novas estreando lá na gringa, enquanto por aqui ficamos com a nova temporada do BBB e as minisséries na Rede Globo. Mas calma, que o assunto aqui é outro.
O ano passado terminou e junto com ele algumas séries estreantes encerraram suas temporadas. Pensando nisso, resolvi fazer um balanço das séries e seus season finales, que foram exibidos em dezembro. Ou seja, espere por SPOILERS!
American Horror Story
Junto com Terra Nova, AHS foi a série que eu mais esperei na fall season de 2011. O problema é que nem sempre essa expectativa é cumprida. A série de Ryan Murphy (Glee, Nip/Tuck) teve seus momentos, mas também deixou a peteca cair em alguns episódios.
A série apresentou um piloto confuso e ao mesmo tempo promissor, e ao decorrer dos episódios foi esclarecendo as duvidas que surgiram. Apesar dos protagonistas canastrões e mal construídos, os coadjuvantes roubaram a cena – com destaque para Evan Peters e Jessica Lange.
Já algo que esteve presente na série inteira são referências. Por diversas vezes podemos identificar algo de O Iluminado e até mesmo Os Outros em vários episódios, além da antológica cena de Taxi Driver que foi copiada na cara dura.
Depois de tantos altos e baixos, Birth, o penúltimo episódio, foi o melhor da temporada. Nele acompanhamos o perturbador nascimento dos gêmeos de Vivien: um deles fruto do casamento com Ben Harmon, o outro, fruto de um estupro. Já o episódio que fechou a temporada não agradou. Em Afterbirth, a série parou de se levar a sério e jogou fora o drama vivido pelo casal mostrando-os brincando de Os Fantasmas se Divertem, como bem lembrou o Box de Séries.
Homeland
24 Horas acabou, mas os fãs do gênero não ficaram órfãos, pois os produtores Alex Gansa e Howard Gordon trataram logo de desenvolver o drama Homeland – a melhor estreia de 2011.
A série começa como um thriller de conspiração e paranóia, já que a agente da CIA Carrie Mathison, brilhantemente interpretada por Claire Danes (Me and Orson Welles), desconfia que fuzileiro Nicholas Brody (Damian Lewis de Band of Brothers), resgatado após oito anos dado como morto no Iraque, se converteu e pode estar planejando um grande ataque aos EUA ao lado da Al Qaeda.
O mais interessante dos primeiros episódios é justamente não saber até o que é paranóia da protagonista e o que realmente passa na cabeça do fuzileiro. Aqui não temos o ritmo frenético de 24 Horas ou personagens como Jack Bauer, que faz o impossível para salvar o país e a família ao mesmo tempo, mas a história dos personagens é envolvente e conta com uma pitada de realismo, consequência da câmera na mão.
Homeland conta ainda com Morenna Baccarin (Firefly) e Mandy Patinkin (Criminal Minds), que ajudam a construir uma trama que merece todos os prêmios possíveis. Série fantástica do piloto ao final da temporada.
Terra Nova
Como falei no começo do post, Terra Nova foi uma das séries mais promissoras de 2011, mas que ficou na promessa.
A grande decepção da temporada teve como chamariz o nome de Steven Spielberg como produtor. Acontece que, como falei aqui, parece que o diretor parou no tempo, apresentando roteiros previsíveis e efeitos especiais datados.
A série até conta com bons personagens, como Nathaniel Taylor, interpretado por Stephen Lang (AVATAR), mas o texto não se desenvolve como poderia, deixando o conceito e os atores mal aproveitados.
O season finale foi morno. O enredo do episódio duplo se mostrou mais desenvolvido que os anteriores, mas o roteiro com clímax desnecessário (a briga entre Taylor e seu filho Lucas, especificamente) ainda deixou a desejar. Lucas Taylor (Ashley Zukerman de The Pacific), que finalmente se mostrou como o único vilão da série, foi o grande diferencial do episódio, somado com a cena final ao melhor estilo Lost.
“Eu costumava achar que você era como eu. Que você era ligado a escuridão. Mas, Tate, você é a escuridão” (Taissa Farmiga em American Horror Story)
2 comentários:
Oi Rubens, peeerfeito seu post, melhor impossivel, vou divulga-lo lá na voyeur gráfico, super digno ; )
Valeu, PC!
Postar um comentário