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12 de out. de 2013

Top 05: Preciosidades escondidas em álbuns de 2013 (edição #6)

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Apesar da campanha de divulgação menos do que sensacional, Alive, o segundo álbum da carreira de Jessie J, está se saindo bem onde era de se esperar: na Inglaterra natal da cantora. Atravessar o Atlântico para o sucesso americano é outra história, como sempre, mas não iria atrapalhar se a moça apostasse nos singles certos. “Wild” e “It’s My Party” não representam o melhor nem o espírito de Alive tão bem quanto a nossa selecionada “Daydreamin’”, por exemplo.

Bem-vindos ao nosso sexto Top 5 de músicas de 2013 que não são singles, e ninguém entende o porquê.

Edição #1
Edição #2
Edição #3
Edição #4
Edição #5

1ª posição – “Daydreamin’” (Alive, Jessie J)

O público no Rock in Rio 2013, além de todos os encantos naturais e o carisma de Jessie, viu em seu show no dia 14 de Setembro último uma sessão no meio da apresentação em que a cantora se desviava de seu repertório para cantar um mash-up de músicas disco e eletrônicas, dos anos 70 aos 90. Essa influência está muito mais presente no Alive do que no Who You Are, e “Daydreamin” é a maior delicinha setentista do álbum. O refrão é pegajoso, a produção impecável e Jessie está se divertindo a beça nos vocais.

Do mesmo álbum, atenção para: "Harder We Fall"

2ª posição – “Light Me Up” (Fire Within, Birdy)

A Birdy piano, voz, e música pra tirar uma soneca não é a única persona da britânica Jasmine van den Bogaerde, e o novo álbum de inéditas Fire Within é a prova caleidoscópica de quantas cores e tons a moça pode assumir. “Light Me Up” emerge como uma balada desafiadora e forte, que põe a prova a voz de Birdy como nenhuma música em sua discografia até agora, e tem ecos de Florence + The Machine nos teclados e batidas. É, basicamente, essa linda moça de 17 anos mostrando suas asinhas.

Do mesmo álbum, atenção para: "No Angel", "Standing in The Way of The Light"

3ª posição – “I Don’t Wanna Go” (Skitszo, Colette Carr)

É bom saber que tem gente nova capaz de misturar estilos e referências tão bem como essa geração de cantoras representadas principalmente pelo Icona Pop, pela Charli XCX e por Colette Carr. Embora muita gente diga que a moça se perdeu na estreia em um álbum, há de se reconhecer que o mix de influências, com uma pitada pesada de anos 90, bem clara nessa “I Don’t Wanna Go” que escolhemos, é algo que ninguém além dela está fazendo atualmente.

Do mesmo álbum, atenção para: "Killswitch", "Hearsay"

4ª posição – “Heart Out” (The 1975, The 1975)

Não contentes em ter um dos melhores singles do ano com “Sex”, os estreantes do The 1975 lançaram também um dos álbuns mais completos. O auto-intitulado disco é lindo do início ao fim, ecoando com as guitarras, sintetizadores e confissões a beira do ouvido (ou nem tanto) do vocalista Matthew Healy. “Heart Out” é a mais tocante e talvez a mais climática das faixas, e isso não é dizer pouco, mas a bela letra e melodia ganham o título de qualquer forma.

Do mesmo álbum, atenção para: "Robbers"

5ª posição – “I Walk Alone” (Closer to The Truth, Cher)

Co-composta pela cantora P!nk, “I Walk Alone” tem a assinatura que aprendemos a esperar dela, mas é também distintamente Cher. A “deusa do pop” imprime na canção uma força propoulsora e uma garra na interpretação que não muitas cantoras conseguiriam trazer à mesa. O refrão é matador, é claro, mas é Cher e a produção que mistura batida techno e violão acústico que definem a canção como uma das mais bacanas não só dos últimos tempos, mas da própria carreira da cantora.

Do mesmo álbum, atenção para: "Red", "Sirens"

Caio